Notícias

Publicado: 24/10/2018

V Cúpula Cooperativas das Américas tem início na Argentina

Mais de 1500 pessoas de todo o mundo assistiram a abertura do evento do cooperativismo do continente americano mais importante do ano. O evento irá até 26 de outubro na cidade de Buenos Aires.

No Salão Gran Panamericano ocorreu o evento de abertura da V Cúpula Cooperativas das Américas. Evento que reúne os expoentes mais importantes do movimento cooperativista em todo o mundo e que é organizado pela ACI Américas e a Confederação Cooperativa da República Argentina (Cooperar), junto com as organizações membros da Aliança Cooperativa Internacional (ACI) na Argentina.

Sob o lema “O cooperativismo na hora dos desafios globais”, a Cúpula tem como objetivo principal “fortalecer social e empresarialmente as organizações cooperativas, em diálogo com toda a economia social e solidária, como atores para promover a defesa do planeta e a construção de sum sistema financeiro a serviço do desenvolvimento sustentável”.

Ariel Guarco, presidente da ACI e Cooperar, e Ramón Imperial Zuñiga, presidente do Conselho de Administração da ACI Américas, foram os encarregados da abertura da V Cúpula.

“Queridos amigos cooperativistas, bem-vindos a Argentina, bem-vindos a V Cúpula Cooperativa das Américas. Com enorme felicidade o movimento cooperativo do nosso país abre os braços e os acolhe em um enorme abraço”, falou Guarco em seu discurso de abertura.

O presidente da ACI afirmou que “temos trabalhado com muita dedicação durante mais de um ano para que esta estadia em nosso país seja um experiência inesquecível para vocês, para que possam aproveitar o máximo esta cúpula cooperativa”, e agregou, “desejamos que estes dias sejam uma grande oportunidade para intercambiar experiências com cooperativistas deste continente e de outros continentes. Espero sinceramente que possam aproveitar ao máximo esses dias, que desfrutem da V Cúpula Cooperativa das Américas e que todos regressem a suas localidades sabendo que o compromisso que você demonstra em cada uma de suas cooperativas será refletido nas conclusões que obteremos aqui”.

Após fazer uma breve recapitulação das cúpulas anteriores, Imperial Zuñiga, afirmou que o lema escolhido para a V Cúpula nos leva a perguntar “o que podemos fazer no cooperativismo continental e mundial para atender e enfrentar os sérios desafios globais que temos. Muitos deles estão afetando a economia de diferentes países; excessiva concentração das riquezas, falta de inclusão social e financeira e a robotização da mão de obra”, e nesta direção continuou, “temos que nos perguntar se o que começou em 1844 ainda é válido. Se temos que manter com muita força os princípios e valores do cooperativismo, mas como, ao mesmo tempo, evoluir para enfrentar os desafios que temos”.

ZUñiga felicitou todo o auditório e afirmou que milhares de pessoas gostariam de participar da V Cúpula, assim, “as 1500 pessoas aqui presentes têm a responsabilidade de analisar tudo em nome dos 1,3 bilhão de cooperados em todo o mundo. Espero que possamos tirar conclusões importantes que realmente ajudem todo o movimento”.

No término da cerimônia de abertura da V Cúpula, a presidente da Confederação Uruguaia de Entidades Cooperativas (Cudecoop), Graciela Fernández, ela fez um discurso no Salão do Gran Panamericano.

“É especial para nós estar aqui hoje porque ainda temos o sabor da Cúpula que fizemos no Uruguai (2016), é uma experiência magnifica e sabemos o que está desfrutando o movimento cooperativo argentino”, disse Fernández, e agregou: “Acreditamos que a Cúpula é a ressignificação do princípio cooperativo que é a intercooperação”.

“A linguagem internacional que está passando hoje para encontrar uma saída aos desafios globais é a mesma linguagem que falamos todos os das. É a linguagem da cooperação, a colaboração e a comunidade, e tem uma única tradução que é a linguagem da vida”, afirmou a presidente da Cudecoop.

Fernández solicitou o reconhecimento do movimento cooperativo por parte das legislações, e questionou o protecionismo comercial dos países da América e Europa: “Um livre comércio protecionista afeta os princípios da democracia; Liberdade e Igualdade”, concluiu.


Fonte: Redação EasyCOOP com informações da COOP Américas

 

O SINCOTRASP e os cookies: nós usamos os cookies para guardar estatísticas de visitas, melhorando sua experiência de navegação.
Ao continuar navegando, você concorda com a nossa Política de Privacidade.